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Blockchain para imóveis turísticos receberá R$ 560 mil no Brasil

O programa Destino Futuro chegou para agitar o turismo no Brasil, apresentando soluções inovadoras que prometem transformar o setor. No dia 30 de outubro, foram reveladas as cinco duplas escolhidas para desenvolver projetos superinteressantes.

Essa parceria envolve a Embratur, a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e o Porto Digital. Juntas, elas conseguiram conectar startups e micro e pequenas empresas do turismo, criando espaço para inovações tecnológicas. Os projetos selecionados representam empreendimentos de diferentes estados, como Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

As duplas vencedoras vão receber mentorias online para dar vida às suas ideias. Cada projeto pode contar com até R$ 560 mil para validar soluções tecnológicas e fornecer os serviços necessários durante o desenvolvimento. O prazo para a execução dos projetos é de até 12 meses, garantindo que as inovações saiam do papel.

Entre as propostas, tem muita criatividade! Uma delas usa inteligência artificial para melhorar o atendimento online, além de facilitar a gestão de recursos na hotelaria. Outras soluções incluem a gestão de carbono para aumentar a sustentabilidade dos negócios e até financiamentos para reforma de imóveis utilizando blockchain. E não para por aí: também há propostas que promovem o turismo regenerativo de corais, ajudando na restauração de recifes marinhos.

O superintendente da Sudene, Francisco Alexandre, ficou animado com a adesão do edital. Ele destaca o potencial do turismo na região e a importância da inovação nesse setor. “Essa iniciativa pode contribuir muito para o avanço do turismo no Nordeste, abrindo portas para novas oportunidades e geração de renda”, afirmou.

Marcelo Freixo, presidente da Embratur, reforçou a ideia de colaboração entre startups e o setor turístico. Para ele, o Destino Futuro ajuda a Embratur a alinhar-se com as tendências inovadoras do mercado global. Ele acredita que a parceria está criando conexões valiosas entre empreendedores e soluções tecnológicas.

O Porto Digital, por sua vez, se posiciona como um grande catalisador de inovação no Nordeste. Pierre Lucena, seu presidente, lembrou que a tecnologia deve ser utilizada para resolver problemas reais do mercado, e este programa é um belo exemplo disso.

Entre os vencedores, proposta utilizou blockchain para melhorar rentabilidade de imóveis ligados ao turismo

Dentre os projetos, a dupla Bebook e Resort Jardim Atlântico, da Bahia, trouxe a solução GABI. Essa inteligência artificial faz a gestão de receita para hotéis independentes, ajudando a otimizar tarifas e canais de distribuição. Assim, pequenas e médias pousadas podem aumentar sua lucratividade sem precisar de consultoria externa.

Outra proposta interessante é da Compensei Sustentabilidade com a Sweden Empreendimentos, também da Bahia. Eles desenvolveram um sistema para gestão de carbono no turismo, que cria planos de descarbonização combinando dados ambientais e inteligência artificial. Assim, promovem o reflorestamento em parceria com comunidades locais.

A Biofábrica de Corais, junto com a Manguezal Ecoturismo de Pernambuco, trouxe para o Brasil uma nova técnica de restauração de recifes. Utilizando biotecnologia e a técnica de enxertia de corais, o projeto não só ajuda na conservação marinha, mas também envolve as comunidades locais e operadores turísticos.

Outro destaque é a parceria entre Dexcap e Be My Guest, que criou o Retrofit Rent. Com essa ideia, o financiamento para reformas em imóveis de temporada é feito com créditos tokenizados, que oferecem maior rentabilidade às propriedades. O sistema é automatizado e não exige custos iniciais para os proprietários.

Por fim, a Vortex Lab e MME Acqua Inn apresentaram a Hamora, uma plataforma que conecta todas as operações de um hotel. Utilizando tecnologias de Indústria 4.0, como IoT e inteligência artificial, a Hamora promete aumentar a eficiência e melhorar a experiência dos hóspedes.

O próximo passo

Com as escolhas feitas, os projetos agora entrarão na fase de contratação. Para isso, será necessário apresentar a documentação necessária para efetivar a assinatura do Termo de Outorga de Subvenção Econômica.

A seleção dos projetos foi feita com base em critérios bem específicos do edital. Infelizmente, aquelas propostas que não atenderam aos requisitos foram desclassificadas. O futuro do turismo promete ser brilhante com essas iniciativas!

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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